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Prefeitura Municipal de Pium

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Notícia

Pium recebeu na tarde do dia 02 de setembro último representantes do Conselho diretor da APA “ Ilha do Bananal Cantão “

 

Sec. Desenvolvimento e Comunicação / TCNII

 

Tendo por anfitrião o Governo de Pium, através da Secretaria do Meio Ambiente e Turismo, reuniram-se na tarde do dia 02 de setembro último, no auditório do Palácio Thereza dos Santos Barros, a gestora do Conselho da APA Ilha do Bananal Cantão, representantes de conselhos municipais, ambientalistas, autoridades e interessados, para conhecerem e envidar debates sobre ações e projetos ambientais.

 

O governante de Pium, Dr. Valdemir Oliveira Barros, após momento devocional proporcionado pela primeira dama do município, D. Neila Barros, realizou a abertura do encontro falando sobre a importância da conservação da natureza e o uso sustentável de suas riquezas, citando a forma equivocada de exploração de outros municípios e os danos ambientais causados por tais práticas. Afirmou ainda Dr. Valdemir Barros que o PRODOESTE é a grande esperança dos piunenses de transformação do município em um expoente econômico e pelo uso sustentável de suas riquezas, também um grande preservador da natureza em sua fauna e flora.

 

Também pronunciou-se na abertura do conclave, o secretário do Meio Ambiente e Turismo, Ilton Oliveira de Sá, que além de dar boas vindas à todos os presentes, citou a importância de colocar em pauta nas unidades que compõem a APA Ilha do Bananal Cantão, os projetos necessários para a proteção integral e uso sustentável das unidades de conservação. Em ato sequente, apresentou a Bióloga portuense Aline Vilarinho, supervisora da APA Bananal Cantão, para a apresentação do tema proposto.

 

Aline Vilarinho iniciou sua participação afirmando que a APA Ilha do Bananal  Cantão foi criada no dia 20 de maio de 1997, através da Lei nº 907. Com área de 1.678.000 hectares, abrange os municípios de Abreulândia, Araguacema, Caseara, Chapada de Areia, Divinópolis, Dois Irmãos, Marianópolis, Monte Santo e Pium.

 

É a maior Unidade de Conservação do Estado do Tocantins  (quinta do Brasil) e também a oitava mais desmatada, contribuindo de forma direta para a manutenção da biodiversidade do Parque Estadual do Cantão, cuja zona de amortecimento localiza-se em seus limites. A imensa variedade de recursos hídricos e a diversidade de ecossistemas existentes no seu interior faz desta Unidade de Conservação um verdadeiro Santuário Ecológico.

 

Nesta área a exploração e o aproveitamento econômico direto ou a exploração dos recursos naturais são permitidos, de uma forma planejada e regulamentada. Com o objetivo de aperfeiçoar sua gestão, visando à melhoria da qualidade de vida da população residente e à proteção dos ecossistemas regionais, foi reestruturado o Conselho Gestor da APA Ilha do Bananal Cantão. Este Conselho é deliberativo, conforme determina o artigo 47 da Lei nº 1.560 (2005) que dispõe sobre o Sistema Estadual de Unidades de Conservação - SEUC.

 

A APA possui um Zoneamento Ambiental, que estabelece normas de uso, condições bióticas, geológicas, agropastoris, extrativistas e culturais da região.  As atividades econômicas dos municípios pertencentes à APA Ilha do Bananal Cantão devem ser orientadas pelo seu Zoneamento, que divide a Unidade em quatro zonas de manejo, a saber:

 

- Zonas de Usos Especiais (1,27 %): São áreas totalmente descaracterizadas do ponto de vista de paisagem natural, abrigando ambientes urbanos e periferias;

 

- Zonas de Conservação de Vida Silvestre (17,46 %): Esta zona foi estabelecida em locais que apresentam necessidades específicas de conservação ambiental, refletindo medidas mais rigorosas de proteção, aplicando projetos de recuperação ambiental quando for necessário;

 

- Zona de Preservação de Vida Silvestre (16,22 %): São áreas que apresentam como principais características: interferência mínima nas características de fauna e flora e nos aspectos físicos, com baixa ou quase nenhuma pressão de uso e alteração resultante de ação humana;

 

- Zonas de Desenvolvimento Econômico (65,1 %): Esta zona tem como função primordial consolidar novos padrões tecnológicos de produção agrícola e pecuária, que racionalizem a utilização dos recursos naturais da APA, bem como abrigar o desenvolvimento de alternativas econômicas de forma sustentável. Esta zona foi estabelecida com base nas características relativas ao solo da região, no atual uso e nas potencialidades da APA.

 

 Com relação ao Plano de Manejo da APA, existe o anseio, por parte do Conselho Deliberativo, que aconteça a revisão do existente. Esta revisão já está prevista, e será construída com a participação dos conselheiros, comunidades e grupos inseridos na APA.

 

No transcorrer da explanação da Bióloga Aline, foram inúmeros os questionamentos feitos pelos participantes, como por exemplo as perguntas feitas pelo vice-prefeito Domingos Babilônia, agropecuarista e aviador Ribamar Alves, Biólogo Marcos Leão, e outras personalidades, demonstrando o interesse gerado pelo tema na comunidade. Marcaram presença também os secretários municipais  Marco Aurélio R. Barros, Paulo Sérgio, Paulo Ceza, Hélio Silvestre, Roberval Paulo, Nivaldo Braga, Maria José Alves, Antônio Braga, Miralva Matos, Antônio Júnior, Kelvim  e os representantes da Câmara Municipal vereadores Josias e Diego Babilônia.

 

 

Ao final, foi oferecido aos presentes,  cocktail com bolos e salgados típicos da região, regado a sucos e refrigerantes, ocasião na qual ambientalistas e populares puderam detalhadamente expor suas dúvidas à palestrante.

 

 

 

 

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